Para gastar menos, 55% não levam filhos na compra do material escolar em Florianópolis

Atualizado em 28 dezembro, 2017

Em segundo lugar no ranking das cidades mais econômicas na pesquisa ‘volta às aulas’, Florianópolis deve ter um gasto médio de R$ 222,59 com material escolar, atrás apenas de Chapecó (R$ 220,17) e abaixo do tíquete-médio estadual (R$ 250,66). Um hábito que pode elevar as despesas é levar os filhos ou dependentes nas lojas para escolher os produtos. A Capital tem o maior índice do Estado neste indicador: eles não acompanham a compra (55%), não influenciam nas decisões (47,3%) e os pais/dependentes não estariam dispostos a pagar mais para agradá-los (52%). Os resultados constam da pesquisa da Fecomércio SC e FCDL SC, que traça o perfil do consumidor para o período.

Confira a Pesquisa de Intenção do Compras na íntegra

“A pesquisa de volta às aulas de 2016 revela que o consumidor optará por estratégias que tragam economia, como pesquisar preços em várias lojas, procurar promoção e descontos. Contudo, ele não pretende abrir mão da qualidade do produto. O empresário terá que buscar o equilíbrio entre preço atrativo e qualidade para conquistar o cliente neste cenário de retração”, afirma o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Para Ivan Tauffer, presidente da Federação das CDLs, “os lojistas estão encontrando clientes muito exigentes, comparando a qualidade e os preços. A captação e fidelização dos pais de alunos têm sido um exercício desafiador, exigindo muita inteligência e matemática”, considera Tauffer.

Boa parte dos consumidores pretende ir às lojas no início de fevereiro (41%), já comprou (38%) ou deve garantir os produtos pouco antes do começo das aulas (7,3%). Ainda há aqueles que só vão comprar após o início do ano letivo (13,7%).

O comércio de rua, como papelaria e livrarias, lidera o local de compra de preferência dos consumidores (86%). Outros destinos são os supermercados (10,3%) e shopping (2%). Os consumidores pretendem fazer pesquisa de preço (64,7%) para pechinchar ou ter melhores condições de pagamento, além de reutilizar material do ano passado (26%). O selo de qualidade (37,3%) e preço (44,3%) são os principais quesitos levados em conta na hora da compra.

Para atrair o consumidor, os estabelecimentos devem fazer promoções dos produtos (52%) ou desconto para mais de um estudante (25,3%). A forma de pagamento mais utilizada deve ser à vista em dinheiro (71,7%), seguido pelo parcelamento no crédito (12%) e débito (9,3%).

O levantamento realizado pelas duas entidades em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages mapeia o comportamento de consumo e as demandas neste período para orientar os comerciantes nas estratégias de venda e controle de estoque, além de subsidiar com dados para futuros investimentos ou cortes.

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