Fecomércio divulga estudo com diagnóstico macroeconômico e demandas da Região Oeste

Atualizado em 11 setembro, 2014

Durante a segunda reunião do Observatório do Comércio na Região Oeste, na noite desta quinta-feira, dia 11, em Chapecó, a Fecomércio apresentou o documento intitulado Diagnóstico e Demandas do Oeste Catarinense, a ser encaminhado aos candidatos legislativo estadual e federal com base eleitoral na região.

De acordo com o diretor-executivo da Fecomércio SC, Marcos Arzua, o Observatório do Comércio é um dos principais instrumentos que a federação e o comércio de Santa Catarina têm para poder dicutir um tema que é crucial para a subsistência, existência e futuro do setor, que é a produtividade. "Essa coleta de informações e esse debate ampliado com os setores que representamos vai nos permitir identificar onde é que estão, exatamente, esses gargalos e fazer uma interlocução muito melhor da nossa entidade de representação dos sindicatos com o poder público",afirmou Arzua.

Funcionamento

O Observatório tem por objetivo levantar informações regionalizadas do comércio catarinense, a fim de promover a produtividade do setor. Nas reuniões semestrais em cada região, são apresentados os indicadores regionais e estudos desenvolvidos pela Assessoria Econômica da Fecomércio e feito um levantamento das demandas do empresariado. Com base nestas demandas, a Fecomércio produz um estudo, ou diagnóstico, mensurando os problemas e propondo soluções para os seus enfrentamentos. E esse estudo servirá como subsídio para o tratamento junto ao poder público pela Fecomércio e os sindicatos filiados. Como o Observatório é um organismo permanente, haverá o acompanhamento destas demandas.

No documento produzido pela Fecomércio SC, é possível perceber uma mudança, principalmente nos grandes urbanos, no perfil da população. Embora o agronegócio continue sendo referência na economia da região, o comércio tem aumentado a sua participação e contribuído cada vez mais para o crescimento das cidades. Com uma população de 1.200.712 habitantes, a região possuía, em 2010, um total de 379.634 domicílios, com uma média de 3,16 moradores por residência. A maioria dos habitantes da região trabalha com carteira assinada (318.234), mas também existem 21.479 pessoas que exercem trabalho não remunerado e 20.097 empregadores. A faixa de renda que contém o maior número de pessoas (299.402) é a que vai de 1 a 2 salários mínimos. O maior PIB per capita da região é de Joaçaba, com R$ 34.788,00, seguido de Caçador, com R$ 24.442,00. O setor terciário é responsável pela maior parte do PIB da região na maioria das cidades. Caçador é a exceção, com 47,5% do PIB é constituído pela indústria e 44,3% por comércio e serviços. Em Chapecó, no entanto, o setor de comércio e serviços corresponde a 62,7% do PIB.

Ao final do documento, foram elencadas as demandas, que vão desde obras de infraestrutura (como a duplicação da totalidade da BR-282; adequação e melhorias do Aeroporto de Chapecó; implantação da Ferrovia Leste-Oeste, a Ferrovia do Frango), educação e qualificação profissional (expansão das universidades públicas na região, como a Udesc e a UFFS; e a ampliação do Pronatec), passando pelo estímulo aos negócios, ao comércio exterior e o combate à concorrência desleal (incentivo à instalação de lojas francas na fronteira com a Argentina e em cidades gêmeas de outros estados; combate à pirataria e às feiras itinerantes); incentivo ao turismo regional e obras de mobilidade urbana, entre outras.

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