Peso da carga tributária induz perda de competitividade, aponta Fecomércio SC

Atualizado em 21 setembro, 2016

O Brasil fechou 2015 com carga tributária de 32,66% do PIB, a maior desde 2013, reflexo da recessão da economia no ano, segundo a Receita Federal. Apesar da queda real na arrecadação, a representatividade da carga tributária aumentou no ano passado, somando R$ 1,928 trilhão. Como o PIB recuou 3,8%, o valor arrecadado passou a ter mais peso em relação ao produto.

O peso da carga tributária induz a perda de competitividade do Brasil, conforme o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. “O que se paga de tributação no Brasil é mais do que a média dos demais países, inclusive dos pares da América Latina, enquanto que o retorno esperando por meio dos serviços públicos, como saúde e educação, permanecem precários. Por isso, a Federação defende uma reforma tributária, medida indispensável para a retomada do crescimento econômico sólido do Brasil”, comenta.

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Segundo o empresário, a maneira como se arrecada impostos no Brasil é burocrática e onerosa: “É necessário um novo modelo que respeite os princípios da boa tributação: transparência, justiça, equidade, simplicidade e universalidade, além de sempre observar a capacidade contributiva dos cidadãos e das empresas”.

Os dados divulgados pela Receita Federal divergem de estudos feitos por outros institutos com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), que aponta o índice de 35%. 

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