ECONOMIA

Mercado de trabalho formal permanece em ritmo de crescimento em SC

Atualizado em 02 fevereiro, 2022

O mercado de trabalho formal catarinense gerou 14.966 vagas de emprego em junho, de acordo com o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Desse montante, 3.730 foram no setor do comércio e 4.125 no de serviços.  O primeiro semestre de 2021 encerra com mais de 126 mil novos postos de trabalho no Estado, sendo 12.642 no comércio e 44.735  no serviço. Esse resultado coloca Santa Catarina como o 3º estado que mais gerou emprego no setor de serviço no país e o 7º no comércio durante o ano de 2021.

Desempenho nos municípios catarinenses

No primeiro semestre, 274 municípios catarinenses criaram pelo menos uma vaga, entretanto, 21 ainda sofrem efeitos negativos da pandemia e tiveram saldo negativo ao fecharem 1.687 postos de trabalho.

No setor de comércio, o resultado é semelhante e 238 municípios têm saldo positivo no ano, enquanto 48 tiveram mais demissões do que admissões. Já no setor de serviço, 258 municípios apresentaram saldos positivos e 30 tiveram fechamentos. Esse resultado mostra o avanço da retomada econômica de maneira mais equilibrada ao comparar com o ano de 2020. Naquele momento,  98 (comércio) e 88 (serviços) municípios apresentaram saldo negativo, redução de 51% e 66% em relação ao 1º semestre. Do outro lado, 181 (comércio)  e 193 (serviços) tinham criado pelo menos uma vaga de emprego em 2020.

Retomada gradativa e desigual

Ao analisar os segmentos econômicos, o movimento da retomada é gradativo e desigual, muito embora caiu o número de atividades com saldo negativo. No primeiro semestre de 2021, dentre as 218 atividades econômicas do setor de comércio, 80% delas tem saldo positivo, enquanto que em 2020 o montante era de 65%. No setor de serviços, houve reversão do cenário apresentado em 2020, no qual a maioria (51%)  das atividades tinham saldo negativo. Já no primeiro semestre de 2021, são 69% das atividades com saldo positivo.

Destaque para o comércio varejista de materiais de construção em geral (2.181 novos postos de trabalho), o comércio de peças e acessórios para veículos automotores (1.432) e comércio varejista de produtos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos e artigos médicos, ópticos e ortopédicos (1.424). No setor de serviços, a administração pública representou 13,9% de todo o saldo gerado em 2021 com a criação de 6.215 vagas. No setor privado, os destaques são para os setores de educação (+5.732), atividades de atenção à saúde humana (+5.642) e transporte terrestre (+4.111).

Por outro lado, setores ainda sofrem efeitos negativos e a recuperação não foi suficiente para compensar as perdas ocorridas durante o ano de 2021.

Do lado do comércio, foram 1.816 vagas perdidas no  comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados, apesar do avanço nos últimos 4 meses. O comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios recuou (-1.170 postos), mas também reagiu nos meses de maio (+197) e junho (+436). Do lado do comércio varejista de calçados, a queda no emprego formal é de 70. Entretanto, no mês de junho encerrou o movimento de fechamento de postos de trabalho que perdurava desde o início do ano, ao criar 104 novas vagas.

No campo de serviços, as reduções no ano são concentradas na locação de mão-de-obra temporária (-3.874), hotéis e similares (-1.602) e restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas (-595). Importante destacar que nos dois últimos meses o segmento de restaurantes e similares apresentou saldo positivo (maio +228 e junho +215).  Já os hotéis e similares interrompeu o movimento de fechamento de postos de trabalho que se encontrava desde fevereiro, ao criar 187 vagas em junho.

Confira a movimentação do mercado formal de trabalho:

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