ECONOMIA

Recuperação do comércio catarinense perde fôlego em SC

Atualizado em 09 maio, 2019

O comércio catarinense apresentou estabilidade em março, dando sinais de que a recuperação das vendas já perdeu o fôlego. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo IBGE, o comércio varejista restrito (que não leva em consideração a venda de veículos, autopeças e material de construção) teve variação positiva de 0,5% no volume de vendas na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em relação ao mês anterior retraiu 0,2%. A receita nominal cresceu 5,5% e 1,8%, respectivamente.

No acumulado em 12 meses, o varejo restrito apresentou alta de 6,2% nas vendas e 10,5% na receita. Já o comércio varejista ampliado cresceu 7,8% e 11,1%.

“Ao longo do ano espera-se que o comércio catarinense mantenha um ritmo estável e em patamares otimistas. Porém, o desempenho do setor dependerá das medidas adotadas pelo Governo Federal, principalmente em relação a redução dos juros e recuperação do mercado interno. A política econômica do país não apresentou os resultados esperados no primeiro trimestre, o que explica essa retração no consumo”, pontua o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.

As maiores altas foram nos segmentos de equipamento e material de escritório, informática e comunicação (18,4%), combustíveis e lubrificantes (11,1%) e material de construção (10,7%). Por outro lado, os segmentos que apresentam os piores desempenhos foram o de livros, jornais, revistas e papelaria (-26,5%) e tecidos, vestuário e calçados (-7,8%).

O varejo brasileiro não apresentou bons resultados em março: o volume de vendas caiu 4,5% e a receita variou 0,2% na comparação com 2018. No acumulado de 12 meses, fechou com alta de 1,3% e 4,7%.

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