ECONOMIA

Variação nas vendas em julho é a menor dos últimos 18 meses no varejo catarinense

Atualizado em 14 setembro, 2018

O comércio teve alta de 3% no volume de vendas em julho na comparação com o mesmo período do ano anterior. Esta foi a menor variação mensal desde dezembro de 2016, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (13). Em relação a junho a variação foi de 0,8%. A receita nominal subiu 8,8% e 0,6%, respectivamente.

Na comparação acumulada em 12 meses, que aponta a tendência do setor, a receita cresceu 11,6% e o volume 10,8%- o indicador mantém-se acima dos 10% a 10 meses consecutivos. Já no varejo ampliado, que leva em consideração material de construção e veículos, o resultado foi ainda mais expressivo: 14% e 13,6%.

De acordo com o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, apesar de estar no campo positivo há quase dois anos, o comércio começou a perder o ritmo com a paralisação dos caminhoneiros, que respingou até nas vendas de julho. “As incertezas no ambiente político e econômico desaceleram o varejo. Sem confiança não tem consumo. Por isso, o varejo só deve recuperar o fôlego no próximo ano. 2018 ainda será de volume reduzido, principalmente devido a disputa eleitoral”, sintetiza.

O segmento de móveis (12,1%) teve o melhor desempenho no mês – porém ainda não conseguiu recuperar o nível do período pré-crise-, seguido por veículos, motos e partes e peças (10,4%) e artigos farmacêuticos (6,0%). Por outro lado, eletrodomésticos (-13,0%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,3%) e tecidos, vestuário e calçados (1,6%) registraram queda.

O volume de vendas do varejo brasileiro encolheu 1,0% em relação ao mesmo mês do ano passado, já a receita variou 2,9%. No acumulado de 12 meses, o país fechou com alta de 3,2% no volume de vendas e atingiu 3,5% na receita nominal.

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