“Perdemos um expoente do empreendedorismo catarinense”, afirma presidente da Fecomércio/SC

Atualizado em 13 setembro, 2015

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC) lamenta o falecimento do empresário Eggon João da Silva, fundador da empresa WEG, em Jaraguá do Sul. O catarinense de 85 anos faleceu na madrugada deste domingo de causas naturais.
Reconhecido como um dos industriais mais influentes do Brasil, Eggon criou a fábrica de motores em 1961 ao lado de Werner Ricardo Voigt e Geraldo Werner Werninghaus. O nome WEG, além de unir as iniciais dos sócios, significa ‘caminho’ em alemão. Visionário, o trio investiu em Jaraguá do Sul, na época com cerca de 20 mil habitantes. A morte enlutou o meio empresarial e político no Estado.
“Perdemos um exemplo de empreendedorismo catarinense. Eggon era reconhecido pela valorização das pessoas. Em uma de suas célebres frases afirma ‘Quando faltam máquinas, você as pode comprar; se não tiver dinheiro, pode pegar emprestado; mas homens você não pode comprar ou pedir emprestado. Homens motivados são a base do êxito’. Sem dúvida, ele deixou seu legado na indústria brasileira e mundial, contribuindo também para criar uma cultura empresarial forte em Santa Catarina”, conforme afirma o presidente da Fecomércio/SC, Bruno Breithaupt.
Nascido em 17 de outubro de 1929 em Schröeder, norte de Santa Catarina, Eggon começou a trabalhar cedo, aos 13 anos, em um cartório de Jaraguá do Sul. Em 1957, depois de 14 anos no principal banco do Estado, torna-se sócio da João Wiest & Cia. Ltda., fábrica de produção de canos de escape para veículos, então com oito funcionários. Quatro anos depois, Eggon deixa a empresa, que já contava com 150 funcionários.
Em abril de 1961, funda a WEG, que na época produzia apenas motores elétricos. Até 1989, exerceu o cargo de Diretor Presidente, conduzindo a empresa a figurar entre as maiores do setor, com participação destacada no mercado nacional e internacional. De 1989 a 2004, foi presidente do Conselho de Administração da WEG. Também fez parte dos conselhos da Oxford, Tigre, Marisol e Perdigão, onde foi diretor presidente entre 1994 e 95, momento em que cumpriu a missão de recuperação financeira da empresa.  

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