ECONOMIA

Vendas no varejo em Santa Catarina crescem quase 13% em junho

Atualizado em 09 fevereiro, 2018

Estado destaca-se novamente com melhores resultados do país, aponta IBGE

Santa Catarina fechou o primeiro semestre de 2017 com saldo positivo no comércio varejista e destaca-se como o estado com o maior volume de vendas neste ano no Brasil. Conforme a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (15) pelo IBGE, em junho, o setor manteve a tendência de recuperação e registrou crescimento de 12,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior, a oitava alta consecutiva. Em termos de receita nominal, a variação foi positiva em 11,2%.

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De acordo com o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, este resultado está ligado à consolidação do mercado interno e o início da retomada do crédito e da renda no Estado. “A base de comparação é baixa, por que o setor estava em uma situação crítica em 2016, mas os resultados trazem alívio. O segundo colocado, o estado do Alagoas, teve resultado positivo de 7,2%, mas quase a metade do desempenho de SC, o que reforça que estamos na rota de um crescimento sustentado”, afirma. Segundo Breithaupt, o quadro de recuperação geral da economia, a partir da trajetória mais equilibrada do endividamento público e da melhora do ambiente de negócios, deve abrir um novo ciclo de desenvolvimento econômico ao estado e ao país.

Novamente, a alta foi puxada pelo segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (30,2%). Na avaliação da Fecomércio SC, o crescimento sucessivo no setor, que amargou a queda brusca na demanda, pode significar a volta dos investimentos na economia catarinense. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo também tiveram crescimento expressivo (24%), com a desinflação dos alimentos. Por outro lado, houve forte queda no segmento de móveis (25,6%), na comparação com junho de 2016.

No acumulado de 12 meses, o volume de vendas do comércio varejista restrito (sem atividades de material de construção e veículos) teve variação de 5,5%, acima dos 4% registrado no mês passado- a taxa mais alta desde janeiro de 2013. Quanto à receita nominal, a variação de julho de 2016 a junho de 2017 foi de 11%, também acima do resultado de 10,4% de maio.

No Brasil, o comércio varejista restrito registrou alta de 3% no volume de vendas, em relação ao mesmo mês do ano passado.  Esta é foi terceira variação positivaconsecutiva, após 23 taxas negativas seguida nessa base comparativa. A variação da receita foi positiva em 2,4%. Já no acumulado de 12 meses, o resultado fechou com queda de 3% e a receita nominal atingiu 3,2%. 

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