ECONOMIA

Santa Catarina registra maior volume de vendas do Brasil em abril, aponta IBGE

Atualizado em 28 junho, 2018

Aumento no varejo brasileiro (1,9%) foi mais tímido

Santa Catarina lidera novamente com o maior volume de vendas no país e reforça a tendência de recuperação do comércio catarinense. Conforme a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (13), a alta foi 24,5% em abril na comparação com o mesmo mês de 2016.

Este é o sexto resultado positivo consecutivo do varejo catarinense. Em termos de receita nominal, a variação foi em 24,6%. O estado já havia se destacado no primeiro trimestre deste ano. Somando o primeiro quadrimestre do ano, o estado avançou 14,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Fatores como a queda da inflação, mercado interno consolidado e a retomada do crédito e da renda provocaram a melhora do ambiente de negócios.  De acordo com o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, Santa Catarina foi o último a entrar e o primeiro a sair da recessão. “Fomos o primeiro estado do Brasil a apresentar crescimento nas vendas. Estes resultados positivos não se viam desde setembro de 2015. Historicamente duas características influenciam no poder de compra em SC: menor índice de desemprego do país e renda média mais alta. Pontualmente, tivemos a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) a partir de março e a Páscoa, comemorada em abril”, comemora.

No acumulado de 12 meses, que mostra a tendência do setor, o volume de vendas do varejo restrito (sem atividades de material de construção e veículos) cresceu 2,7%, na comparação com o mês passado, configurando-se como a taxa mais alta desde junho de 2014 e a maior do país. Quanto à receita nominal, a variação de maio de 2016 a abril de 2017 foi 10,1%, também acima do resultado do mês anterior (8,2%).

Os segmentos que puxaram a alta foi o de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (56,5%)- setor que vinha em uma trajetória de queda na demanda – e os Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (43,8%), com a desinflação dos alimentos. Já os segmentos mais dependentes do crédito, como os móveis (-14,7%) sentem o impacto da restrição ao crédito e os juros altos.

O varejo brasileiro cresceu 1,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. Esta foi a primeira variação positiva após 23 taxas negativas seguida nessa base comparativa. A variação da receita foi positiva em 3,4%. No acumulado de 12 meses, o resultado do volume de vendas fechou com queda de 4,6% e a receita nominal atingiu 3,4%. Em abril, 13 dos 27 estados tiveram aumento, conforme o IBGE.

 

 

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