MERCADO

SC fecha 2016 com menor taxa de desocupação do país

Atualizado em 21 junho, 2018

Índice caiu 0,2 p.p do terceiro para o quarto trimestre do ano passado

Santa Catarina é destaque novamente com a menor taxa de desocupação do país (6,2%), conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (23) pelo IBGE. O índice caiu 0,2 pontos percentuais na passagem do terceiro (6,4%) para o quarto trimestre, mas avançou na comparação com o mesmo período de 2015 (4,2%).

De outubro e dezembro de 2016, o estado contou com 3,4 milhões de pessoas empregadas e 226 mil desempregados- 6 mil pessoas a menos do que o trimestre anterior. O número de trabalhadores sem carteira assinada aumentou, passando de 203 mil para 207 mil. Já os trabalhadores formais somam 1,7 milhões de pessoas. No comércio, o número de empregados subiu para 627 mil, contra 606 mil do 3º trimestre.

O rendimento real médio do catarinense subiu 0,5% na comparação com o terceiro trimestre do ano e 1,0% em relação ao 4º trimestre de 2015. Em termos absolutos, o valor chegou a R$ 2.171,00.

O estado também tem a menor taxa do país de subutilização da força de trabalho (9,4%), que agrega desocupação, subocupação por insuficiência de horas e força de trabalho potencial. O índice também apresentou queda em relação ao terceiro trimestre de 2016, quando estava em 9,7%%. No cenário nacional, o percentual chegou a 22,2%.

Entre as capitais, Florianópolis apresentou expressiva baixa na comparação com o 3º trimestre do ano passado (6,8%), chegando a 5,2%. O número também é positivo na comparação com o 4º trimestre de 2015 (5,9%). No entanto, houve queda no rendimento real de 7,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2016 e de 7,9% no quarto trimestre de 2015.

“O estado mantém o desemprego em níveis moderados por conta da forte diversificação econômica em Santa Catarina, que permite maior mobilidade do emprego e investimentos entre os diferentes setores. A queda no desemprego pelo segundo trimestre seguido e o aumento da renda apontam para um ano de recuperação, especialmente com a aprovação de medidas como a reforma da previdência e a trabalhista”, afirma o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Apesar de a taxa de desemprego ainda ser considerada elevada e o aumento da renda tímido, o encolhimento da inflação e dos juros, aliado a perspectiva de trajetória fiscal mais equilibrada para os próximos meses, reativarão a economia catarinense.

Fecomércio SC lança campanha por reformas estruturantes

No Brasil, a taxa de desemprego ficou em 12%, maior em relação ao 3º trimestre de 2016 (11,8%) e ao 4º trimestre de 2015 (9,0%). O rendimento real médio de R$ 2.043 registrou alta de 0,8% em relação ao 3º trimestre de 2016 e 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Leia mais:

Taxa de desemprego cai no terceiro trimestre de 2016 em SC

Desemprego sobe para 6,7% em SC, mas continua menor taxa do Brasil

Santa Catarina atinge 6% de desemprego, o maior índice dos últimos quatro anos
 

Leia também

ECONOMIA 06 maio, 2024

Relatório aponta que o setor de serviços lidera a geração de empregos em Santa Catarina no mês em março

ECONOMIA 06 maio, 2024

Painel de Obrigações Tributárias competência Maio 2024

ECONOMIA 06 maio, 2024

Painel de Obrigações Tributárias competência Abril de 2024

INSTITUCIONAL 03 maio, 2024

Fecomércio SC participa do Fórum Parlamentar Catarinense sobre infraestrutura e segurança