Volta às aulas em SC: consumidor procura preço sem esquecer da qualidade

Atualizado em 01 fevereiro, 2016

As vendas de material escolar voltam a aquecer o comércio em Santa Catarina no início de fevereiro e, com a economia retraída, os consumidores pesquisam mais e são cautelosos. Os catarinenses pretendem gastar R$ 250,66, diante de R$ 241,95 do ano passado. O gasto médio em Itajaí deve ser o maior do Estado (R$ 291,41), enquanto os chapecoenses devem ser os mais econômicos (R$ 220,17). Apesar de ser maior em termos nominais, o gasto médio cresceu menos do que a evolução dos preços no período, conforme a pesquisa da Fecomércio SC e FCDL SC, que traça o perfil do consumidor para a data.

> Leia a pesquisa completa

"A pesquisa de volta às aulas de 2016 revela que o consumidor optará por estratégias que tragam economia, como pesquisar preços em várias lojas, procurar promoção e descontos. Contudo, ele não pretende abrir mão da qualidade do produto. O empresário terá que buscar o equilíbrio entre preço atrativo e qualidade para conquistar o cliente neste cenário de retração”, afirma o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Para Ivan Tauffer, presidente da Federação das CDLs, “os lojistas estão encontrando clientes muito exigentes, comparando a qualidade e os preços. A captação e fidelização dos pais de alunos têm sido um exercício desafiador, exigindo muita inteligência e matemática”, considera Tauffer.

Comportamento por cidade


> Mais de 90% dos lageanos devem comprar no comércio de rua

> Pesquisa de preço deve ser estratégia para economizar em Joinville

> Gasto com material escolar em Itajaí deve ser o maior do estado

> Capital: 55% não levam filhos na compra do material escolar

> Metade dos consumidores em Criciúma deve comprar no início de fevereiro

> Chapecoense pretende desembolsar menos com material escolar em 2016

> Quase 75% dos consumidores em Blumenau devem comprar à vista

O comércio de rua, como livraria e papelaria, lidera o ranking de preferência dos consumidores para a aquisição de material escolar (86,2%). Em Lages, o índice chega a 91%. Embora uma parcela já tenha efetuado as compras (47,2%), boa parte dos consumidores ainda pretende ir às lojas no início deste mês (51,2%).

A pesquisa de preço deve ser a principal estratégia para diminuir as despesas na volta às aulas (63,6%). Os joinvilenses (74,7%) devem circular mais no comércio para garantir o melhor custo/benefício. Para 53,4% dos catarinenses as promoções serão os atrativos das lojas, tanto que o preço deve ser o principal critério para a decisão da compra (50,3%).

Um hábito que pode elevar as despesas é levar os filhos ou dependentes para escolher os produtos. Em SC, pelo menos 58% dos pais afirmou que eles acompanham as compras e influenciam na decisão (57,7%), mas a maior parte não está disposta a pagar mais caro (53,3%) para agradá-los. Na Capital, o comportamento é diferente: os filhos não costuma acompanhar (55%) e não têm poder de influência. Os catarinenses devem pagar à vista em dinheiro (67,8%), seguido pelo parcelamento no cartão de crédito (18,0%). O destaque fica para Blumenau, onde quase 75% devem optar por esta forma de pagamento.

O levantamento realizado pelas duas entidades em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages mapeia o comportamento de consumo e as demandas neste período para orientar os comerciantes nas estratégias de venda e controle de estoque, além de subsidiar com dados para futuros investimentos ou cortes.

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