Quase 75% dos consumidores em Blumenau devem comprar materiais escolares à vista

Atualizado em 01 fevereiro, 2016

Em terceiro lugar no ranking das cidades com maior gasto médio na compra de material escolar em Santa Catarina, os blumenauenses devem desembolsar R$ 265,75 na volta às aulas, seguido por Criciúma (R$ 268,23) e Itajaí (R$ 291,41) no topo da lista. A principal forma de pagamento deve ser em dinheiro (74,6%), com uma parcela pouco expressiva de parcelamento no crediário (12%), conforme a pesquisa da Fecomércio SC e FCDL SC, que traça o perfil do consumidor e traz o resultado de intenção de compras para o período.

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"A pesquisa de volta às aulas de 2016 revela que o consumidor optará por estratégias que tragam economia, como pesquisar preços em várias lojas, procurar promoção e descontos. Contudo, ele não pretende abrir mão da qualidade do produto. O empresário terá que buscar o equilíbrio entre preço atrativo e qualidade para conquistar o cliente neste cenário de retração”, afirma o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Para Ivan Tauffer, presidente da Federação das CDLs, “os lojistas estão encontrando clientes muito exigentes, comparando a qualidade e os preços. A captação e fidelização dos pais de alunos têm sido um exercício desafiador, exigindo muita inteligência e matemática”, considera Tauffer.

O comércio de rua (papelaria e livrarias) lidera o local de compra de preferência dos consumidores (77,3%). Outros pontos são supermercados (6,7%) e shoppings (4,7%). Assim como o ano anterior, a procura de materiais pela internet tem pouca expressão (0,3%).

Em Blumenau, boa parte dos consumidores antecipou a compra (56,5%) ou pretende ir às lojas no início de fevereiro (42,5%). Para economizar a maioria dos catarinenses (63,6%) vai recorrer à pesquisa de preço: pelo menos 50,8% dos entrevistados em Blumenau pretendem circular em várias lojas para encontrar a melhor opção. 

Preço (51,8%), selo de qualidade (24,1%) e atendimento (11%) são os principais quesitos levados em conta na hora da compra. Para atrair o consumidor, os estabelecimentos devem fazer promoções dos produtos (47,8%) ou oferecer desconto para mais de um estudante (37,8%). Segundo 53,5% dos pais/responsáveis, os filhos/dependentes acompanham a compra, mas não influenciam nas decisões (56,5%), tanto que 66,2% não estariam dispostos a pagar mais caro para agradá-los.

O levantamento realizado pelas duas entidades em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages mapeia o comportamento de consumo e as demandas neste período para orientar os comerciantes nas estratégias de venda e controle de estoque, além de subsidiar com dados para futuros investimentos ou cortes.

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