ECONOMIA

Deflação dos alimentos puxa IPCA para baixo em maio

Atualizado em 10 junho, 2019

A inflação brasileira desacelerou em maio após a queda nos preços dos alimentos, que acumularam oito meses de alta. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,13% e ficou 0,44 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de abril (0,57%). Este foi o menor resultado para um mês de maio desde 2006 (0,10%), conforme dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo IBGE.

A variação acumulada foi de 2,22% no ano e de 4,66% nos últimos doze meses, abaixo dos 4,94% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram deflação em maio. O impacto negativo mais intenso (-0,14 p.p.) veio de Alimentação e bebidas (-0,56%), que havia subido 0,63% em abril. Registraram altas os grupos Habitação (0,98%), com impacto de 0,15 p.p., e Saúde e cuidados pessoais (0,59%), com impacto de 0,07 p.p.

Além dos alimentos, outro aspecto que contribui para a desaceleração dos preços é o arrefecimento no consumo, segundo o economista da Fecomércio SC, Luciano Córdova. “A inflação continua acima da meta, mas está estável. Até o fim do ano deve fechar na meta”, analisa.   

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do mês de maio apresentou variação de 0,15%, 0,45 p.p. abaixo da taxa de abril (0,60%). Foi também o menor resultado para maio desde 2006 (0,13%). A variação acumulada ficou em 2,44% no ano e em 4,78% no acumulado dos últimos doze meses, abaixo do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (5,07%). Em maio de 2018, a taxa foi de 0,43%.

 

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