MERCADO
Desemprego recua no primeiro trimestre de 2018 em Santa Catarina
Santa Catarina encerra o 1º trimestre de 2018 com a taxa de desemprego mais baixa do país (6,5%), de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). O resultado recuou 1,4 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2017 (7,9%). Na comparação com o 4º trimestre de 2017 (6,3%), porém, a taxa cresceu.
No 1º trimestre do ano, o estado contou com 3,5 milhões de pessoas empregadas – metade delas trabalhadores formais- e 249 mil desempregados, que representa 48 mil pessoas a menos do que o 1º trimestre de 2017. A informalidade avançou no período: de 218 mil para 231 mil empregados sem carteira assinada. No comércio, o número de empregados totais no 1º trimestre do ano subiu para 638 mil, contra 623 mil do 1º trimestre de 2017.
“O Estado mantém o desemprego em níveis moderados por conta da forte diversificação econômica de Santa Catarina, que permite maior mobilidade do emprego e investimentos entre os diferentes setores”, avalia o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Segundo ele, uma combinação de fatores poderá reativar a economia catarinense, recuperando o emprego e a renda: o aumento no poder de compra e do crédito, a queda dos juros e a perspectiva de trajetória fiscal mais previsível para os próximos meses.
O rendimento real médio do catarinense subiu 1,7% no primeiro trimestre de 2018 na comparação com o primeiro trimestre de 2017, mas caiu 0,2% em comparação com o último trimestre de 2017. Em termos absolutos, o valor chegou a R$ 2.357,00.
Santa Catarina é destaque nacional na taxa composta de subutilização da força de trabalho (10,9%), que agrega a taxa de desocupação, taxa de subocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial. No Brasil o percentual chegou a 24,7% no 1º trimestre de 2018.