INSTITUCIONAL

KCWS encerra com tour de inovação por Florianópolis e agenda para as cidades do conhecimento

Atualizado em 08 janeiro, 2024

Quais os principais problemas das cidades e como enfrentá-los na “era do conhecimento” utilizando inovação e tecnologia? Estes foram os assuntos mais recorrentes da 12º edição do Knowledge Cities World Summit (KCWS), evento internacional que encerrou nesta quinta-feira (7) com uma visita de personalidades estrangeiras ao pólo de inovação tecnológica de Florianópolis. A comitiva com palestrantes de oito países percorreu o Sapiens Parque, a Acate (Associação Catarinense de Tecnologia) e o Centro de Laboração de Tecnologias Avançadas (Celta). No último dia, também ficou definido que a cidade de Tijuana, no México, que diariamente recebe 40 mil veículos e 20 mil pedestres que atravessam a fronteira com os Estados Unidos, vai sediar a edição 2020.

Para o presidente do World Capital Institute (WCI), entidade organizadora do evento, Francisco Javier Carrillo, as cidades precisam ser reinventadas. “Temos senso de urgência em vencer as desigualdades e as realidades opressoras misturadas à crise climática”. A questão das desigualdades foi um dos temas recorrentes durante as palestras da semana.

A tecnologia como meio e não fim foi outro assunto abordado pelos especialistas no KCWS 2019. “O mais importante não é a quantidade de câmeras de reconhecimento facial espalhadas por um bairro, mas quão seguro ele vai se tornar para se andar à noite”, disse o diretor do Laboratório das Cidades Mais Humanas, Inteligentes e Sustentáveis (LabCHIS/UFSC), Eduardo Moreira da Costa.

A pesquisadora australiana, Surabhi Pancholi, da Deakin University, ressaltou a necessidade da adoção de políticas que envolvam a chamada quádrupla hélice (governo, sociedade, universidades e empresas) para as cidades colherem reais benefícios. “O modelo das smart cities aponta para um ambiente democrático, conectando todos os atores e provocando o sentimento de pertencimento e orgulho nos moradores”, disse.

Confira a galeria do 3º dia de evento

Smart Floripa

Um dos últimos painéis debateu os desafios para Florianópolis se tornar uma cidade inteligente. Foi apresentado o relatório “Smart Floripa”, projeto que identificou as potencialidades em seus aspectos econômicos e sociais e apontou oportunidades e desafios para a implementação de um novo paradigma tecnológico. O objetivo é transformar a capital catarinense em uma ilha de conhecimento verdadeiramente inteligente para resolver as suas principais mazelas, como planejamento urbano, mobilidade, segurança e saneamento básico e conferir, assim, ganhos em competitividade e qualidade de vida aos moradores e turistas.

O prefeito Guilherme Pasin, da cidade de Bento Gonçalves, que conquistou o Prêmio MACKI de Cidade Mais Admirada do Mundo – Categoria Emergente, explicou como o município tornou-se referência com base no desenvolvimento de um sistema de capital baseado na cultura e viticultura.

Fechando o último dia de plenárias, foi celebrada cooperação bilateral para a formação de uma ‘Australia-Brazil Smart City Research and Practice Network’. O professor Tan Yigitcanlar, da Queensland University of Technology – QUT explicou que especialistas de várias disciplinas formaram uma rede de intercâmbio contínuo de conhecimentos para debater problemas comuns e melhorar o bem-estar de diversas das comunidades urbanas dos dois países.

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