ECONOMIA

Limite da tarifa de uso de cartão pode reduzir custos para empresários

Atualizado em 27 março, 2018

O Banco Central (BC) anunciou que a partir de 1º de outubro de 2018 a tarifa de intercâmbio média de cartões de débito será de 0,50% do valor da transação e a tarifa máxima ficou limitada a 0,80%. A taxa de intercâmbio é paga pelo credenciador (bandeira do cartão) do estabelecimento comercial ao emissor do cartão (bancos e cooperativas). Este valor é determinante para compor o preço cobrado do estabelecimento comercial (taxa de desconto).

Nos últimos oito anos, a taxa de intercâmbio dos cartões de débito aumentou de 0,79% da transação para 0,82%, enquanto a taxa de desconto caiu de 1,60% da transação para 1,45%. Para garantir que haja reduções adicionais nessas tarifas, o BC decidiu limitar o nível da tarifa de intercâmbio.

A Fecomércio SC considera a mudança positiva, mas faz um alerta: “A medida cria a possibilidade de redução de custos para o empresário e atende uma demanda histórica do setor, mas a intenção do Banco Central só se efetivará se houver a garantia de concorrência no setor de cartões. Para isso, o mercado deve ser cada vez mais diversificado, com a facilitação de entrada de novas empresas”, pontua o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.

A expectativa é que a redução seja repassada pelo credenciador ao estabelecimento e consequentemente ao consumidor, além de abrir a possibilidade de diferenciação de preços. Com custos mais baixos, os cartões de débito podem ser mais competitivos frente aos outros meios de pagamento, como dinheiro em espécie, transferências eletrônicas e cartão de crédito, aumentando o uso e diminuindo os custos com capital de giro para o empresário.

 

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