Metade dos consumidores em Criciúma deve ir às compras de material escolar no início de fevereiro
"A pesquisa de volta às aulas de 2016 revela que o consumidor optará por estratégias que tragam economia, como pesquisar preços em várias lojas, procurar promoção e descontos. Contudo, ele não pretende abrir mão da qualidade do produto. O empresário terá que buscar o equilíbrio entre preço atrativo e qualidade para conquistar o cliente neste cenário de retração”, afirma o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Para Ivan Tauffer, presidente da Federação das CDLs, “os lojistas estão encontrando clientes muito exigentes, comparando a qualidade e os preços. A captação e fidelização dos pais de alunos têm sido um exercício desafiador, exigindo muita inteligência e matemática”, considera Tauffer.
O comércio de rua (papelaria e livrarias) lidera o local de compra de preferência dos consumidores (92,7%), bem à frente dos supermercados (6,6%). Para encontrar a melhor opção, mais de 50% dos catarinenses entrevistados afirmaram que pretendem circular em vários estabelecimentos; em Criciúma 55,1% também devem adotar a pesquisa de preço.
A principal forma de pagamento deve ser em dinheiro (62,8%), seguido pelo parcelamento no crediário (20,9%) e no cartão de crédito (14%). O selo de qualidade (52,2%) e preço (42,5%) são quesitos levados em conta na hora da compra. Para atrair o consumidor, os estabelecimentos podem fazer promoções dos produtos (41,2%) ou desconto para mais de um estudante (31,2%).
Segundo 64,1% dos pais/responsáveis, os filhos/dependentes acompanham a compra e influenciam nas decisões (71,8%), mas 65,8% não estariam dispostos a pagar mais caro para agradá-los. O levantamento realizado pelas duas entidades em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages mapeia o comportamento de consumo e as demandas neste período para orientar os comerciantes nas estratégias de venda e controle de estoque, além de subsidiar com dados para futuros investimentos ou cortes.