Pesquisa de preço deve ser estratégia para economizar na compra do material escolar em Joinville

Atualizado em 01 fevereiro, 2016

Aliada do orçamento doméstico, a pesquisa de preço deve nortear as compras de material escolar neste ano em Joinville. Pelo menos 74,7% dos consumidores pretendem adotar a estratégia na volta às aulas, conforme a pesquisa da Fecomércio SC e FCDL SC, que traça o perfil do consumidor e traz o resultado de intenção de compras para o período.

Leia a pesquisa completa

"A pesquisa de volta às aulas de 2016 revela que o consumidor optará por estratégias que tragam economia, como pesquisar preços em várias lojas, procurar promoção e descontos. Contudo, ele não pretende abrir mão da qualidade do produto. O empresário terá que buscar o equilíbrio entre preço atrativo e qualidade para conquistar o cliente neste cenário de retração”, afirma o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Para Ivan Tauffer, presidente da Federação das CDLs, “os lojistas estão encontrando clientes muito exigentes, comparando a qualidade e os preços. A captação e fidelização dos pais de alunos têm sido um exercício desafiador, exigindo muita inteligência e matemática”, considera Tauffer.

O preço (73,3%) e o selo de qualidade (22,7%) são os quesitos levados em consideração ao adquirir os produtos. Boas saídas para atrair o consumidor são as promoções (84%) ou desconto para mais de um estudante (8,3%), onde é possível negociar as condições de pagamento. O joinvilense deve desembolsar R$ 247,45, valor próximo ao tíquete-médio do Estado (R$ 250,66), e pagar em dinheiro (69%), seguido pelo parcelamento com cartão de crédito (25,7%). Boa parte dos consumidores já adiantou a compra (49,6%) ou pretende ir às lojas início de fevereiro (47,3%).

O comércio de rua (papelaria e livrarias) lidera o local de compra de preferência dos consumidores (82,7%). Outros pontos são os supermercados (14,3%) e os shoppings (0,7%). Segundo 55,3% dos pais/responsáveis, os filhos/dependentes acompanham a compra e influenciam nas decisões (64,3%), tanto que 62% estariam dispostos a pagar mais caro para agradá-los.

O levantamento realizado pelas duas entidades em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages mapeia o comportamento de consumo e as demandas neste período para orientar os comerciantes nas estratégias de venda e controle de estoque, além de subsidiar com dados para futuros investimentos ou cortes.

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