ECONOMIA
SELIC é a maior em cinco anos e ciclo de alta deve ser mantido
O Comitê de Política Monetária (Copom) mantém o movimento de ajustes ao elevar a taxa de juros básica (SELIC) em 0,5 pontos porcentuais (p.p.), renovando a maior trajetória de elevação da história com a 12ª alta seguida. Com o resultado, a SELIC chegou ao maior patamar desde dezembro de 2016, ao atingir 13,75% ao ano (a.a.).
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O sinal de nova elevação dos juros básicos aponta que a pressão ainda permanece, apesar da redução de alguns itens essenciais na composição dos preços, como os combustíveis e de energia, e da desaceleração do ritmo de crescimento do IPCA no segundo trimestre do ano. Os choques de preços no primeiro trimestre do ano fizeram com que o IPCA acumulado alcançasse 3,2%, já nos últimos três meses a elevação dos preços foi de 2,2%.
O movimento de elevação dos juros altera a política monetária para níveis restritivos e, por consequência, encarece o crédito e restringe a expansão de investimentos e consumo das famílias. A alta da taxa de juros básica já reflete nos indicadores de crédito.
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