Índice de contratação em Lages para o dia das mães foi o mais alto de Santa Catarina

Atualizado em 28 dezembro, 2017

Lojistas reforçaram atendimento, mas recessão desaqueceu setor

Pelo menos 19,23% dos lojistas de Lages contrataram temporários no período que antecede o dia das mães, enquanto a média estadual ficou em 11,03%. Os consumidores, no entanto, foram econômicos este ano e responderam pelo menor tíquete médio do estado (R$ 203,40), conforme pesquisa de resultado de vendas da Fecomércio SC e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de SC (FCDL/SC).

Leia a Pesquisa de Resultado de Vendas

Reflexo da recessão, o faturamento nos estabelecimentos da cidade caiu 4,5% na comparação com ano anterior, mas cresceu 2% em relação aos meses do ano sem datas comemorativas. “O dia das mães é o principal motor das vendas no primeiro semestre do varejo, mas neste ano os resultados refletem o momento da economia nacional e a falta de confiança. Com o aumento da restrição ao crédito e a desaceleração da renda das famílias, os filhos optam por artigos que caibam no orçamento e formas de pagamento mais flexíveis”, afirma Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio SC.

“A chegada do frio às vésperas da segunda data mais importante para o comércio varejista impulsionou as vendas e a expectativa do consumidor. As mudanças dos rumos do país também se refletiram na motivação do catarinense em aumentar o valor médio das compras”, aponta Ivan Tauffer, presidente da FCDL/SC.

Leia mais:

Pesquisar preço foi a preferência no dia das mães em Criciúma
Metade dos consumidores de Florianópolis comprou à vista
Comércio de Itajaí registra queda de 13,1% nas vendas do dia das mães
Joinvilense foi o mais econômico no presente do dia das mães
Blumenau lidera o gasto médio no dia das mães em SC
Pagamento parcelado foi a escolha no dia das mães em Chapecó

Comportamento do consumidor

Embora boa parte dos consumidores tenha sinalizado preferência pela compra à vista a forma de pagamento mais usada foi o parcelamento no cartão de crédito (46,2%). De acordo com os empresários, a pesquisa de preços não foi tão recorrente: para 38% a frequência foi razoável, 35% deles considerou baixa e 27% avaliaram como alta.

A pesquisa ouviu empresários do ramo de vestuários e acessórios (23,0%), calçados (15,7%), perfumes e cosméticos (14,8%) – os três setores que mais se destacaram -, seguido por departamentos, magazines e multicoisas (11,2%), joalherias e relojoarias (9,6%) e lojas de celulares/comunicação, floriculturas e padarias/confeitarias (ambos com 4,2%). Os dados foram levantados em Lages, Chapecó, Blumenau, Joinville, Criciúma, Itajaí e Florianópolis.

Avaliação do consumidor

Após a data, parte dos consumidores entrevistados na pesquisa de intenção de compras foi novamente contatado para avaliar a experiência de compras.

Confira o relatório de Avaliação do Consumidor

No quesito efetivação, 13,5% declararam que desistiram da compra, enquanto 86,5% efetivaram. A maioria comprou os produtos inicialmente almejados (93,1%), 3,2% não encontraram e 3,7% encontraram parcialmente.

Roupas (30,9%), calçados/bolsas (18,7%) e perfumes/cosméticos (13,6%) lideram o ranking de produtos mais comprados. Embora não estivesse no topo da lista, os celulares e smartphones apresentaram o maior gasto médio (R$ 838,24), seguido pelos eletrodomésticos (R$ 498,42) e as joias (R$ 334,27).

O destino favorito para as compras foi o comércio de rua (71%) e shoppings (19,3%). A cordialidade do atendente (8,75), clareza das informações (8,66) e agilidade (8,63) foram os atributos melhor avaliados, somando a nota de 8,68 para o atendimento em Santa Catarina.

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