ECONOMIA

Vendas do comércio em SC recuam em novembro, porém setor continua no positivo

Atualizado em 18 janeiro, 2021

Os resultados do volume de vendas em Santa Catarina no mês de novembro sinalizam para um cenário de desaceleração com viés de baixa para o varejo restrito e de estagnação no comércio ampliado, que inclui materiais de construção e veículos e peças. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na sexta-feira (15) pelo IBGE, o volume de vendas do varejo restrito recuou 0,5% na comparação com outubro, diante da média de – 0,1%. No comércio ampliado, o estado apresentou um pequeno avanço na comparação mensal (0,5%), próximo à média nacional de 0,6%.

A tendência de aumento no volume de vendas do comércio, que é tipicamente observada no fim do ano, não se concretizou, de maneira que o nível consideravelmente superior que o setor se encontrava em relação ao mesmo mês do ano passado reduziu de 10% para cerca de 6- a média nacional foi de 4,1%.

O desempenho ao longo de 2020, porém, situa o varejo restrito com um volume de vendas acumulado de 5,6%, o 5º maior do país. Ainda assim, com exceção das atividades de móveis e eletrodomésticos (alta de 22,2% em relação a novembro de 2019), todas as demais atividades apresentaram desaceleração nos ganhos ou aumento das perdas em novembro.

Acumulado de 2020

A maioria dos setores reduziu perdas ou ampliou ganhos de janeiro a novembro- o setor de Hipermercados e supermercados, por exemplo, apesar da desaceleração, acumula alta de 15,2% no volume de vendas. Os setores mais negativamente afetados são do comércio de livros, jornais, revistas e papelaria, e de vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que registraram queda de 29,5% e 36,6%, respectivamente, no acumulado até novembro.

Por outro lado, as atividades de materiais de construção (12,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,6%), móveis e eletrodomésticos (12,5%) já se encontram em patamar significativamente positivo e ampliaram seus ganhos, apesar da tendência de desaceleração.

Outras atividades se encontram em patamar negativo no acumulado do ano, ainda assim reduziram as perdas,  como foi o caso dos Combustíveis e lubrificantes (-10,2%), Tecidos, vestuário e calçados (-8,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,0%) e veículos, motocicletas, peças e partes (-6,2%).

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