MERCADO

Fecomércio SC é apoiadora do Programa Brasil Mais

Atualizado em 06 maio, 2021

A Fecomércio SC passa a integrar o time de apoiadores institucionais do Programa Brasil Mais, que oferece às micro, pequenas e médias empresas soluções para melhorar a gestão, inovar processos e reduzir desperdícios, com ferramentas de baixo custo e alto impacto. A meta é atingir 200 mil empresas até o final de 2022.

Coordenado pelo Ministério da Economia, o Brasil Mais será gerido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com execução do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Brasileiro de Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O objetivo do Programa é aumentar a eficiência das empresas e ampliar a produtividade e competitividade do setor produtivo brasileiro em uma jornada de transformação digital.

“Temos hoje um desafio extraordinário de aumentar a produtividade das nossas micro e pequenas empresas que, por um lado, enfrentam um Custo Brasil gigantesco – que já conseguimos reduzir em cerca de 20%, mas queremos reduzir muito mais -, e, por outro, a falta de apoio para que se profissionalizassem, se digitalizassem, o que fez com que essas empresas ficassem abandonadas por décadas”,  afirma o secretário Especial da Secretaria de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa.

Programa Brasil Mais tem 2200 mil vagas para empresas em SC

Capacitação da indústria, comércio e serviços

Para participar do programa, as empresas devem se cadastrar por meio do portal gov.br/brasilmais, responder a um questionário para avaliar o grau de maturidade, de produtividade e de gestão. Depois dessa etapa, a companhia será encaminhada para o atendimento assistido de um dos parceiros do Brasil Mais: Sebrae ou Senai.

O Senai contribuirá para a melhoria de processos produtivos dos clientes de indústrias. A instituição atenderá estabelecimentos de 11 a 499 funcionários. Fará a capacitação profissional, promovendo o aprendizado coletivo em grupos de seis a oito empresas, e conduzirá consultorias especializadas em práticas e tecnologias que potencializem os resultados da produção, com base nas metodologias de manufatura enxuta. Serão 1,3 mil consultores atuando em todo território nacional, além de professores e tutores dos cursos de capacitação, online e presenciais, e equipes de suporte.

O Sebrae atenderá micro e pequenas empresas, prioritariamente, de comércio e serviços. O órgão vai oferecer orientação técnica e consultorias individuais para que os clientes aperfeiçoem habilidades e práticas gerenciais. Após um diagnóstico aprofundado da gestão da firma, será desenhado um plano de ação customizado contemplando um pacote de consultorias especializadas em gestão e inovação para cada empresa assistida pelo Brasil Mais. O parceiro disponibilizará 1,1 mil Agentes Locais de Inovação (ALI) em parceria com o CNPq, que terão a função de acompanhar as empresas de forma individualizada, além de centenas de consultores que realizarão atendimentos especializados. As micro e pequenas empresas que optarem por esse eixo deverão possuir receita bruta de até R$ 4,8 milhões.

Custeio

Os parceiros estratégicos custearão o programa junto com as empresas. Na fase 1 do eixo de Melhores Práticas Produtivas, as empresas pagarão uma taxa de R$ 2,4 mil, que é o custo de 16 horas de consultoria individual. Na fase da digitalização, a contrapartida das empresas será de R$ 6 mil, correspondentes a 40 horas de consultorias oferecidas pelo Senai, acrescidos dos custos dos sensores e do sistema de monitoramento on-line, a ser definido. No eixo de Melhores Práticas Gerenciais, o atendimento, prestado pelo Sebrae, terá como contrapartida das empresas cerca de R$ 1.200, podendo variar de acordo com o tipo de consultoria necessário para cada empresa.

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