Passado, Presente e Futuro da IA em pauta

“Inteligência Artificial: Passado, Presente e Futuro” foi o tema da segunda palestra da manhã, conduzida por Fernando Gomes de Oliveira, CIO da Intellinet Conectividade Inteligente. O palestrante é especialista em 5G, IA e Smart Cities e discorreu sobre temas relacionados ao mundo digital, inovação, tecnologias ruptivas, transformação da sociedade e futurismo.

Ao longo da palestra ele apresentou um panorama histórico da IA, trouxe conceitos técnicos, estratégias e desafios. Ou seja, resgatou um pouco o passado, para falar do presente e do que podemos esperar para o futuro. Para ele, tudo que o ser humano pode fazer em poucos segundos, provavelmente agora, ou em breve, será automatizado por IA.

“Falar sobre IA é desafiador, pois ao mesmo tempo que tem uma trajetória de quase cem anos, ainda é desconhecida por muitos. Grande parte da população só teve acesso recentemente, com o ChatGPT”, destaca.

Em pouco tempo de introdução ao uso em sociedade, o ChatGPT promete trazer ainda mais mudanças para o modo como as pessoas utilizam a internet e com seus mecanismos de busca tradicionais. “Podemos conversar com a máquina através de linguagem natural, com perguntas e interações, recebendo respostas assertivas. Isso foi possível devido aos mecanismos e processamentos digitais, bem como a grande quantidade de dados e palavras. É cálculo, estatística e probabilidade, um modelo matemático que permite a criação desses bots textos”, explica.

Ele reforça que a IA não vive sem dados. Mas isso não está relacionado apenas a quantidade de informações guardadas em um servidor, mas sim sobre a qualidade e o contexto. Para uma utilização efetiva é preciso considerar a acurácia (o quão próximo ou a distante está a informação da realidade), a completude, a consistência, a confiabilidade e se os dados estão atualizados.

O palestrante também explanou sobre o futuro do trabalho a partir dos avanços da IA, que emergem como ferramenta com o potencial de redefinir este cenário, gerando novas profissões a acabando com outras. Para ele, o futuro está na conectividade, armazenamento, processamento e computação quântica.

Por fim, reforçou a importância do uso ético e responsável, que envolve garantir que as tecnologias de inteligência artificial sejam desenvolvidas e usadas de uma maneira a promover o bem-estar humano, a justiça social e a sustentabilidade ambiental, com transparência, inclusão e privacidade.

E fechou sua apresentação com uma frase de Max Tegmark, president of the Future of Life Institute: “Tudo que amamos em nossa civilização é um produto da inteligência; portanto, ampliar nossa inteligência humana com IA tem o potencial de ajudar-nos a florescer como nunca antes – desde que consigamos manter esta tecnologia como benéfica”.

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