70 anos de atuação

Atualizado em 10 agosto, 2018

A frase do filósofo chinês Confúcio: “Se queres conhecer o passado, examina o presente que é o resultado; se queres conhecer o futuro, examina o presente que é a causa”, utilizada na campanha alusiva aos 70 anos da Fecomércio SC, resume com precisão como a entidade constrói sua trajetória.

Ao longo das últimas sete décadas, a Federação esteve conectada às principais demandas econômicas e sociais. Foi assim nos anos 1960 e 1970, no período do chamado “milagre brasileiro”, com a defesa da consolidação do desenvolvimento econômico por meio de ampliação da infraestrutura estadual. Na passagem dos anos 1980 para os 1990, com a ascensão da globalização e da internacionalização dos mercados, a competitividade se intensificou, exigindo qualificação profissional especializada e diferentes formas de gestão empresarial. Sintonizada com as novas necessidades, o sistema Fecomércio SC Sesc Senac  ampliou os cursos nas áreas de informática e línguas para qualificar o catarinense para os novos tempos.

Durante a implementação do Plano Real, a Fecomércio SC atuou para garantir que a abertura econômica atendesse aos interesses de ganhos de competitividade em uma estrutura regulatória que permitisse a concorrência em igualdade de condições.

Nos anos 2000, a Federação buscou melhorar o ambiente de negócios a partir da defesa da desburocratização, eficiência produtiva no setor público, redução da carga tributária e das taxas de juros por meio de uma política fiscal responsável e construção de instituições sólidas.

A entidade completa 70 anos nesta sexta-feira (10) em meio a um momento desafiador: o novo panorama sindical exige amadurecimento e reestruturação da atividade após a Reforma Trabalhista, demandando assim gestão transparente e profissional, com entidades sindicais cada vez mais alinhadas aos anseios da base representada. Somam-se a isso as turbulências no cenário político e econômico que custaram ao país uma crise institucional sem precedentes. Próximo à virada da década, o setor produtivo precisa robustecer a representatividade para, assim, contribuir para a construção de um Brasil mais competitivo, produtivo e, com isso, menos desigual.

Artigo originalmente publicado no Diário Catarinense, edição do dia 10 de agosto de 2018.

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