ECONOMIA
88,4% dos consumidores catarinenses estão realizando ações para driblar inflação
Ida ao supermercado está menos frequente para 29,8% dos consumidores
Quase nove em cada dez consumidores catarinenses (88,4%) se sentem impactados pela alta na inflação e estão realizando ações para contornar a aumento constante dos preços, conforme pesquisa realizada pela Fecomércio SC em outubro.
>Confira a análise do IPCA de outubro
De acordo com dados publicados nesta quarta-feira (10), a taxa da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), não dá sinais de desaceleração e avançou 1,25% em outubro- a maior variação anual no mês desde 2002 (1,31%). Já no acumulado de 12 meses, a taxa acelerou e chegou a 10,67%- maior patamar em 18 anos.
O aumento dos preços atingiu todos os grupos de produtos e serviços. O índice de difusão dos preços, que mostra o porcentual de itens com alta, foi de 66,84%. Esse efeito em cadeia está relacionado a componentes importantes, como energia elétrica e combustível, que seguem em alta e são base para formação de outros preços. A maior demanda, com o avanço da imunização e a reabertura das atividades econômicas, também contribuiu para o avanço nos preços.
Para mitigar os impactos inflacionários no orçamento familiar, 66% dos consumidores estão fazendo pesquisas de preço, 38% reduziram a compra de algum item ou produto, 30,9% estão comendo menos fora de casa, 30,5% passaram a diversificar os estabelecimentos onde fazem as compras para aproveitar promoções e 29,8% tem ido com menos frequência ao mercado.
Confira a variação de preços por grupos de produtos e os impactos no orçamento:
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